mala de couro forrada
minha mãe chorava e eu também, frouxo que sou... cego do futuro reservado à incertos aventureiros... virgem do estrangeiro, ignorante paspalho... porém, meu bem, carregado de caetanice na cachola, como poderia desmantelar perante o primeiro e ressonate não? ah, eu é que não... e danem-se a métrica ou a compostura... uso do chulo quando me apetece e mais me aborrece... corro, pulo dentro à mina d´água, saio e arranjo logo muito safo outro canto, noutra orquestra, serelepe tão sem breque, giro, fixe, me escapulo, saio, entro, subo e desço...tô com pulga na cueca, dentro em pouco tô careca, tomo vinho de caneca... ouço baixo, sax alto, solo sempre invoca algo, tô no palco da platéia, protagonizo uma comédia... minha cuca está ficando odara, como nunca insinuara, inda não sou um marginal, mas a mente nunca retornará ao seu tamanho original... deixa eu dançar.
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