carteira de trabalho. passaporte pra onde?

sempre analisei essa questão pelos caminhos tão óbvios quanto esquerda e direita: o do empregador e o do trabalhador. o gabiru tem a segurança (?) de não ser mandado embora. pelo singelo motivo de acarretar ônus ao gabiru mor. e tem o lance do vale-goró, do seguro médico e, ao que penso ser o melhor, ser sócio do sesc. agora me ocorre que nem todos talvez estejam habituados ao esquema. seguinte: em agências de propaganda (ou mais, digo pois é esse que sei) cultivou um hábito de "contratar" freelancers....pronto. e, quando é o caso (raro) de contratação com carteira assinada, verifica-se a preocupação da empresa (imagino eu) em proteger-se perante o fisco (sacana, sacana). talvez por ser multinacional, sei lá. desse lado entendo menos as vantagens. sou burro nesses negócios. enfim... o que eu não imaginava é que esse sistema pode causar um efeito nocivo no gabiru menos, digamos, espirituoso. no sentido de ter espírito mesmo. o cara cai num comodismo tão forte, tão ligêro.... que dá vontade de berrar: aqui não, gabiru!