há prédios que não sabem ter janelas
meu abominável senso de estética que espreita sobre meus ombros, da moda vestuária às escolas arquitetônicas, grunhiu lamentoso quando eu observava os azulejados aríetes verticais da orla de santos. irônico, ácido e sarcástico, comentou dando de ombros que talvez morasse aí resposta para o fato de muitos deles estarem caindo, mais gravitacional do que literalmente falando. ri de canto com a nefasta observação e atentei para a indecisão dos que criam as linguagens visuais, se é que assim se chama isso. ficam entre linhas verticais e horizontais como eu entre o salame hamburguês e o jamón. o que prevalece em alguns deles é o voto de minerva: os dois. que maraviiiilha. mas o que me deixou mais triste do que esteticamente ferido (que bicha que ficou isso, hahaha) foi o comprimento e estilo das janelas. inflacionando o desastre estão sacadas enjaneladas. peloamordoamor (!). preciso falar com alguém que entenda do negócio para discutir algumas idéias de esquadrias que tive no momento. entendem-me? não bastasse o fato em si, lembremos que ao vislumbrar pitoresca cena, estamos de costas para árvores, pedras, areia, mulher de biquini, água salgada e navios!!!! bom, ocorreu-me agora um argumento que contrapese a questão. com um visual desses, qualquer buraco na parede tá de bom tamanho.
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