tudo É nada
... .. . . .... se, no primeiro momento, pareceu-lhe descabido, logo pensou que não se tratava de uma novidade.. .. .. afinal, conhecia quebra-cabeças das caixas de cereais até os bem menos banais. . .. . de paisagens divididas às centenas aos bichos ou personagens esquartejados em 4 peças.... . . . . .
surpresa foi quando debruçou-se sobre o lixo para apontar seus lápis de escrever
e avistou dezenas de pedacinhos de papel, à deriva.
voltou os olhos ao nível da mesa, buscando pistas para o fenômeno.
jazia ali a carta dela.
voltando ao cesto, saltou nítida nos cacos sua caligrafia.
colhendo um a um como quem costura o passado em colchas de fotografias, uniu as peças, que se ajustavam de ao menos 3 maneiras possíveis.
empreendeu cinco ou seis horas nas composições ouriçais e escreveu milhares de histórias conforme cada reajuste e nova experiência de junção.
mais tudo ali era eles. de todos os jeitos.
possíveis, inimiagináveis, vividos, imaginários.
e, depois de tudo confirmado na carta sobre a mesa, 18.831.984 de possibilidades estavam reduzidas
ao óbvio.
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