Thursday, February 28, 2008

amigo é que nem música

têm os que te deixam feliz
e os que deixam alegre
têm os que deixam triste
e os que deixam pensativos
têm os que te tiram da fossa
têm os que são a própria fossa
têm momentos que pedem aquele amigo
têm dias que você não quer ouvir nada
têm os que te fazem pular
e os que convidam a uma volta no salão

viva a música
viva o amigo
viva o shuffle

Saturday, February 23, 2008

.. ... tá tão assim que se eu fosse normal tava com medo. .... .

pernas cruzadas e o coração aberto

bela história do princípio ao começo.
o que a faz atingir o índice olímpico,
só prum contextualismo de oportunidade,
e entrar para as memórias eternas
das boas lembranças.

ade eternum

procriação invertida

. . . . na vida, o macho é necessário para que a fêmea gere o filho... . .. nas idéias, é preciso a mulher para que em nós, ou ao menos em mim, se fertilize e produza.. ... .

tem um cravo no meu cinzeiro

nariz de fumante não é lá aquilo
mas no meio do trabalho escutei o cheiro
como dizia meu vô felício
e vasculhei a mesa e me atraiu o cinzeiro
e se cheiro traz memória, veio logo um recado
dalgo que já era ou é ou será uma história
o cheiro do cravo que me deixou a rosa
a orquídea, a margarida, a hortência,
a azaléia, a gérbera, a amarilis,
a açucena... a maria sem vergonha...
ela que são elas, elas que são ela...
presa no cheiro do cravo que deixou.

Friday, February 22, 2008

... . . gostar é fácil... . . mas ninguém me ensinou a desgostar.. .. .

. .... ..então é isso.. ... .

.. .. ou não...
vai sabê?
e quem é
que vai dizê
sem as coisa inventarem de acontecê. ... .
. ... vai sabê. ...
na hora que espera
e você não espera
que a hora não era
. . .pra aparecê...
e veio que veio de arado trator, betoneira
.. .. . ao amanhacê...
não mandou nem carta.. .
.. aviso por amigo
.. . . . ou algum conhecido..
e chegou, me pisou, se invadiu no meu rim só dizendo...
- oi, cheguei!
e eu.. .
.. .então entra.

Saturday, February 16, 2008

pêndulo de sisal

marca o tempo e a hora
de lá pra cá e o invés
pedindo seu palpite
de pra quê se servir

da ostra à concha
da casca ao casco
do ofício ao relapso
do colapso à certezas

zec zoc zac zec
zoc zac zec zoc
zac zec zoc zac
zec zoc zac zec

zoc

zac


zec


zoc



zac





zec







zzzz

Wednesday, February 13, 2008

patinha de borracha

devia, sim, você
vir-me atraplhar
desnivelar minha água
inundar meu banheiro
de cheiro
de jazz