Tuesday, December 29, 2009
Tuesday, December 15, 2009
mulheres. sempre surpreendentes.
- querida, te encontro em frente ao posto,
para enchermos os pneus das bicicletas.
mas vou sem celular, ok?
- mas e se nos desencontrarmos?
- vamos ter de nos virar como antigamente!
- usando a intuição!
- não, meu bem. só a prévia programação.
para enchermos os pneus das bicicletas.
mas vou sem celular, ok?
- mas e se nos desencontrarmos?
- vamos ter de nos virar como antigamente!
- usando a intuição!
- não, meu bem. só a prévia programação.
Friday, December 11, 2009
submarino invisível
hoje eu peguei um submarino
que flutua no ar sem ninguém ver
fui navegando a esmo, porém não ele
sabe-se lá como foi programado
para flagrar meus conhecidos
desde distantes aos queridos
e fui lá eu, num voyerismo inédito
vi sêo luiz devanear na entrada do prédio
pensando em como tirar da vida o tédio
viramos a esquerda e vi meu irmão
completando com alface e salame o pão
mas a cabeça, o pensamento, tava ali não
subimos 4 metros e minha mãe se perdia
usando com a samambaia toda a psicologia
pra descobrir o que de novo tinha o dia
e o submarino que ninguém vê
faz água de ar, e´inda tem mais
entra onde bem entender
pelas paredes, sem bater
subimos então o elevador com o coelho
que buscava algo em seu reflexo no espelho
viu-se regresso a seu tempo de fedelho
fomos parar a beira-mar, quando maria
em sua pele que por mais rubra não ardia
tragava da caipirinha sua eterna anestesia
de mar, pra mar, fui ter com tiago lá no tejo
vendo o sol se por do jeito que eu invejo
mas seu olhar além mar, além sol. quase cego.
subimos a prior coutinho, e ali tava o paulinho
em meio a obelixes e asterixes, ele abria caminho
na certeza de ir. para onde, não sabia um cadinho
e o roteiro continuou ao critério da nave
passei pela vienense do albergue de praga
pelo chris, em viena, o dono da rasgo, em espinho
pelo marmé em madrid, pela renate em paris
pelo gustavo no quadrado, sterlina australina,
passei por muita gente que nem supunha rever
cores, credos, estilos, manias, maneiras a rodo.
todos os tipos, de comum só o momento
exato ali, naquele quando, todos paravam
numa fresta de hora, pra pensar seu porquê
que só de um submarino invisível se pode ver.
que flutua no ar sem ninguém ver
fui navegando a esmo, porém não ele
sabe-se lá como foi programado
para flagrar meus conhecidos
desde distantes aos queridos
e fui lá eu, num voyerismo inédito
vi sêo luiz devanear na entrada do prédio
pensando em como tirar da vida o tédio
viramos a esquerda e vi meu irmão
completando com alface e salame o pão
mas a cabeça, o pensamento, tava ali não
subimos 4 metros e minha mãe se perdia
usando com a samambaia toda a psicologia
pra descobrir o que de novo tinha o dia
e o submarino que ninguém vê
faz água de ar, e´inda tem mais
entra onde bem entender
pelas paredes, sem bater
subimos então o elevador com o coelho
que buscava algo em seu reflexo no espelho
viu-se regresso a seu tempo de fedelho
fomos parar a beira-mar, quando maria
em sua pele que por mais rubra não ardia
tragava da caipirinha sua eterna anestesia
de mar, pra mar, fui ter com tiago lá no tejo
vendo o sol se por do jeito que eu invejo
mas seu olhar além mar, além sol. quase cego.
subimos a prior coutinho, e ali tava o paulinho
em meio a obelixes e asterixes, ele abria caminho
na certeza de ir. para onde, não sabia um cadinho
e o roteiro continuou ao critério da nave
passei pela vienense do albergue de praga
pelo chris, em viena, o dono da rasgo, em espinho
pelo marmé em madrid, pela renate em paris
pelo gustavo no quadrado, sterlina australina,
passei por muita gente que nem supunha rever
cores, credos, estilos, manias, maneiras a rodo.
todos os tipos, de comum só o momento
exato ali, naquele quando, todos paravam
numa fresta de hora, pra pensar seu porquê
que só de um submarino invisível se pode ver.