adelaide, rou!
faaaaaalta para o brasil!!!!
ele partiu de imediato, sabendo que era para ele. dali, cantinho direito da área maior, bastaria escolher o espaço e o método para a bola entrar. rumou para o ponto branco pedindo a munição. pegou-a com a firmeza de quem recolhe um filho ao colo e a encaixou no berço exato para a menina. tinha a forma fresca da mesma como uma almofada recém usufruída por uma gorducha. nem piscou os olhos e enquadrou a perspectiva do gol à frente. todos os miravam. o zagueiro assustador com olhos del diablo. o goleiro era o reflexo de ume mulher insegura (perdoem o eventual pleonasmo), sem decidir onde fixar o olhar. um caçador de borboletas. sete outros paspalhos degladiavam aos beliscões três metros além da meta. pensou em algumas hipóteses e em alguns segundos partiu para ela, optando pelo ângulo esquerdo livre, clamando ocupação feito uma puta, que recebe e sente prazer com a penetração perfeita.
invertendo completamente a tomada, na diagonal oposta ao gol e ao batedor, no meio da arquibancada, ela movia os lábios molhados de expectativa. pedia aquele gol naquele momento também em câmera lenta. e, como um segundo tento, na mesma trajetória seguinte ao ângulo das traves, seu decote chorava pela bola como se fosse o último dos trigêmeos que fora brincar (ou quicar) por aí.
ele, nem por intervenção físico-espiritual teria a recatada dona em sua espaçosa cabeça. pensava apenas na caçapa que em breve receberia sua pequena.
chutou.
a redonda, caprichosa, delineou um rastro meio de fumaça, meio de purpurina dourada, um arco perfeito, elegante e preguiçoso navegando pelo ar. porém, bem maior do que 3/4 dos torcedores no estádio torciam e esperavam. e, para a meia dúzia que assistiam hipnotizados as crianças da madame da arquibancada, a terceira cria voa com tudo e a beija, com tremenda fúria, bem no meio da testa.
ele partiu de imediato, sabendo que era para ele. dali, cantinho direito da área maior, bastaria escolher o espaço e o método para a bola entrar. rumou para o ponto branco pedindo a munição. pegou-a com a firmeza de quem recolhe um filho ao colo e a encaixou no berço exato para a menina. tinha a forma fresca da mesma como uma almofada recém usufruída por uma gorducha. nem piscou os olhos e enquadrou a perspectiva do gol à frente. todos os miravam. o zagueiro assustador com olhos del diablo. o goleiro era o reflexo de ume mulher insegura (perdoem o eventual pleonasmo), sem decidir onde fixar o olhar. um caçador de borboletas. sete outros paspalhos degladiavam aos beliscões três metros além da meta. pensou em algumas hipóteses e em alguns segundos partiu para ela, optando pelo ângulo esquerdo livre, clamando ocupação feito uma puta, que recebe e sente prazer com a penetração perfeita.
invertendo completamente a tomada, na diagonal oposta ao gol e ao batedor, no meio da arquibancada, ela movia os lábios molhados de expectativa. pedia aquele gol naquele momento também em câmera lenta. e, como um segundo tento, na mesma trajetória seguinte ao ângulo das traves, seu decote chorava pela bola como se fosse o último dos trigêmeos que fora brincar (ou quicar) por aí.
ele, nem por intervenção físico-espiritual teria a recatada dona em sua espaçosa cabeça. pensava apenas na caçapa que em breve receberia sua pequena.
chutou.
a redonda, caprichosa, delineou um rastro meio de fumaça, meio de purpurina dourada, um arco perfeito, elegante e preguiçoso navegando pelo ar. porém, bem maior do que 3/4 dos torcedores no estádio torciam e esperavam. e, para a meia dúzia que assistiam hipnotizados as crianças da madame da arquibancada, a terceira cria voa com tudo e a beija, com tremenda fúria, bem no meio da testa.